3 de outubro de 2011

Os mandamentos da Igreja e o seguimento a Jesus

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Vivenciando esse tempo gracioso de festejo em honra a São Francisco de Assis, somos convidados a fazer uma reflexão do hoje de nossa vida e a “perseverar na verdadeira fé”. Como cristãos católicos, nos apoiamos nas palavras de Jesus, pois o cristão deseja seguir o seu Mestre. Para Segui-lo é necessário metas, ou seja, caminhos que nos levem ao objetivo almejado. E esse caminho nos é percebido por duas dimensões: a fé católica e a fé celestial. Mas o que diferenciaria uma da outra? Como essa fé pode nos ajudar como método para seguir a Jesus?

Primeiro podemos compreender a fé celestial como aquela que está revelada explicitamente nas sagradas escrituras, por exemplo: a ressurreição de Jesus não pode ser contestada por nenhum cristão pois de fato, realmente está escrito que Ele ressuscitou. Já a fé católica é aquela do qual precisa de uma afirmação da Igreja para a compreensão do fiel, por exemplo: a assunção de Maria, que foi proclamada como dogma da Igreja.

Vemos nos capítulos 5 a 7 do livro de São Mateus que para seguir a Jesus devemos colocar em prática o sermão da montanha, e que por sua vez esse sermão remete aos mandamentos. Deste modo Jesus nos mostra que os mandamentos estão abertos e orientados para a perfeição das bem aventuranças, sendo portanto uma indicações para todos os que querem ter uma vida moral.

Bem tendo essa distinção em mente agora podemos ver que os mandamentos da Igreja estão inseridos na fé católica e que tem como objetivo, instruir e admoestar os fiéis cristãos sobre os seus deveres para com a Igreja, relacionados ao plano espiritual e material. (Missa, Confissão, Comunhão, Jejum e Dízimos).

A divindade se manifesta na natureza humana e é isso o que percebemos na pessoa de Francisco de Assis, como disse certa vez Dom Helder Câmara: “Há homens que, vivendo profundamente a problemática do seu tempo e de seu povo, são tão humanos que permanecem como inspiração para todos os tempos e todos os povos. Francisco de Assis é um desses homens raros que, ao longo dos séculos, das latitudes e longitudes, interpelam, questionam, desinstalam”.

Um historiador alemão chamado Joseph Lorz denomina Francisco de Assis como: "Santo incomparável". Que viveu de forma humana, simples com o olhar voltado para o evangelho, sendo exemplo vivo de uma pessoa que perseverou na verdadeira fé, e que nos tempos hodiernos nos faz o mesmo convite.

 

Ricardo de Moura Borges

( Formado em filosofia pelo ICESPI e cursando 1 período de história na UFPI)

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