27 de janeiro de 2012

Paciência, dom de Deus

 

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No decorrer da existência o homem hodierno se depara com inúmeras atividades, que por sua vez o levam a uma grande preocupação em resolver os problemas que lhe surgem de forma imediata. Sendo assim, o homem vive no imediatismo, onde muitas vezes acaba sufocando e levando-o ao desespero. É comum chegarmos ao final do dia com aquela horrível sensação de que nada fizemos durante o dia e que ao desempenharmos determinadas tarefas, surge a angustia de querer ter feito mais ainda.

Diante desse conjunto que por hora deixa o homem desconcertado, surge-lhe a falta de paciência para enfrentar certas adversidades, pois sabemos que nem tudo aquilo que idealizamos, é concretizado.  Diante do desespero o senso comum diz: “A justiça de Deus tarda mais não falta”, penso que a justiça divina acontece no tempo certo, ela não tarda, mas vem de acordo com o propósito de Deus.

E para percebermos esse propósito ou ação de Deus em nossa vida, cabe exercitarmos essa virtude que é a paciência. O físico Isaac Newton certa vez disse: “Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento”, e um certo filosofo denominado Rousseau disse: “ a paciência é amarga, mas seu fruto é doce”. A palavra de Deus que nos fortifica muito e se torna visível esse dom presente no povo de Israel, nos grandes profetas, e ainda mais quando lemos a vivencia de Nosso Senhor Jesus que muitas vezes foi paciente com os seus discípulos e continua sendo com cada um de nós que caminhamos rumo ao seu reino.

Em Tiago 5,7., encontramos uma exortação muito interessante: “ Tenham, pois, paciência, irmãos, até a vinda do Senhor”. Aqui nos podemos ver que a paciência é de fundamental importância para cada um de nós, e acrescentaria um embasamento fundamental que é a oração, pois por meio desta, conversamos com Deus pedimos luzes para aquilo que obscurece nossa vida. Portanto sejamos pacientes e firmes em nossos propósitos de seguidores de Cristo nosso Senhor.

 

Oração

Senhor, Pai de bondade que em sua infinita misericórdia, sempre está a nos esperar como ovelhas perdidas e desgarradas, pedimos a Vós por meio de Maria a mãe do Teu filho do dom da paciência e do discernimento, para que tudo aquilo que realizarmos seja sempre para o bem do próximo e para a construção do Teu Reino. Amém.

 imageRICARDO DE MOURA BORGES – FORMADO EM FILOSOFIA PELO ICESPI E ATULAMENTE CURSANDO HISTÓRIA NA UFPI.

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