23 de maio de 2012

Deus nos fala...

Um grande santo da Igreja nos ensina que: “quando rezamos falamos com Deus, e quando lemos as sagradas escrituras, Deus fala conosco”. Partindo dessa perspectiva, nos colocamos em frente dos seguintes questionamentos: quantas vezes diariamente falamos com Deus? E quando ouvimos a sua voz em nosso coração? Tentaremos responder esses questionamentos, partindo do principio que o nosso coração arde pelo criador, e que o criador ama a cada um incondicionalmente.

A necessidade de repostas em nossa breve existência se faz presente a cada dia. Alem dessa necessidade, percebemos que grandes adversidades passam pelo nosso processo existencial. E que temos que nos firmar em uma rocha sólida, que dê firmeza e força para enfrentar tantas adversidades. Assim, um meio para entrarmos em dialogo com Aquele que tudo pode, é a oração.

Claro, que a oração possui varia formas, dentre elas: oração de suplica, de penitência, de agradecimento, de alegria, e etc.. Como diz o apostolo Paulo: “em tudo daí graças ao Senhor”. E essa forma de dar graças ao Senhor pode ser na oração, ao colocarmos diante de Deus nosso agradecimento diário.

Em nossa paróquia, temos as sábias palavras de nosso pároco que sempre nos adverte: “Quem não reza vira bicho...”. No sentido de que temos que ter essa experiência magnífica com Deus, e que além de falarmos com ele, devemos dialogar com o Senhor, afim de, conseguirmos fazer a Sua vontade.

Para que o dialogo seja possível, necessitamos beber da água que mata a sede, que é a Sagrada Escritura. Essa Palavra de Vida Eterna nos faz tomar consciência de cristãos, e nos revela o amor que o Pai tem por nós. Muitas vezes, temos vergonha de retornar a casa do Pai, mas percebemos, assim como o filho prodigo, que Ele está sempre a nos esperar, com seus braços abertos, para nos acolher.

Podemos aprender muito com aquele menino, que tinha sua vida repleta de dificuldades, mas, que resolveu colocar nas mãos de Deus, e lutar para que a realidade fosse diferente em sua vida. Este menino disse que, começaria por um gesto bem simples em sua vida, que era rezar o terço todos os dias, e assim, o fez. Vejamos o que ele disse:

“Recentemente retornei a uma pratica antiga, que tinha adquirido com minha avó quando eu era criança, mas que depois quando cresci um pouco deixei de lado o terço e a religiosidade adquirida com minha família. Sentia-me sozinho, angustiado, e mesmo tendo amigos, bens materiais, indo a muitas festas, sentia um vazio dentro de mim. E foi, em um domingo desses, que quando ouvi o sermão do padre Flávio Santiago, sobre a importância da oração que me recordei dos tempos que rezava o terço em casa. Na segunda feira, iniciei novamente a rezar o terço e percebi que esse vazio que sentia era a falta do dialogo com Deus que havia deixado há muito tempo(...) rezar o terço todos os dias, regozija a minha alma e quando medito cada mistério, associo e recordo das passagens do evangelho. E ligo a minha vida aos ensinamentos de Jesus.”

Quando ouvi o testemunho desse jovem, percebi que Deus se faz presente nas formas mais simples da vida e que Ele nos convida a entrar em sempre em dialogo nos propondo amor e alegria em nossa vida. O jovem nos falou das passagens do evangelho, e ai vemos que a oração deve estar intimamente ligada a Palavra de Deus. Nessas passagens vemos a vida de Jesus, desde o seu nascimento até a sua ressurreição dos mortos.

Portanto, somos convidados por Jesus a confiar nossas vidas ao projeto do Pai, que nos liberta dos males e nos proporciona a vida eterna. Como cristãos católicos, vivamos sempre com fé e esperança, de que temos um Pai que nos ama e está pronto a preencher os vazios existenciais ( como no caso do jovem citado acima), e a nos comunicar que devemos sempre dar graças ao Senhor.

 

 

Oração

Pai de bondade e misericórdia encoraje-nos sempre a vivenciar o amor de Seu filho, através da oração constante e da comunhão com Sua Igreja, por meio da leitura da Sagrada Escritura. Que Maria a mãe do Teu Filho, sempre esteja a nos proteger de todos os males, e a nos encorajar a sempre seguirmos os Teus propósitos. Assim seja. Amém.

Ricardo Borges

RICARDO DE MOURA BORGES – FORMADO EM FILOSOFIA PELO ICESPI E ATUALMENTE CURSANDO HISTÓRIA NA UFPI.

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