29 de agosto de 2011

As três condições para seguir Jesus

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Neste último domingo de agosto recordamos a vocação dos nossos leigos que, escutando a voz de Deus, respondem na Igreja a missão confiada pelo Mestre. Evidentemente que ninguém é obrigado a segui-Lo, isso se faz na mais pura liberdade, como Ele mesmo bem afirma: “se alguém quer me seguir” (Mt, 16, 24). Não é, portanto, uma imposição, mas uma escolha pessoal de cada um que se deixa seduzir por Ele apaixonadamente.

O evangelista Mateus apresenta, neste domingo, três condições para quem deseja seguir Jesus. Vejamos cada uma delas.

A primeira se encontra no “renuncie a si mesmo” (Mt, 16, 24). Mas, como renunciar a si mesmo nesta época em que vivemos? Renunciar-se é o contrário de afirmar-se, porém, vivemos numa era de busca pela identidade e torna-se uma exigência formar grupos ou “comunidades” quem tem interesses comuns; ninguém mais quer, nem almeja viver no anonimato, por outro, assistimos um recuo, ou melhor, certa omissão diante do sofrimento. É mais conveniente, segundo a situação atual, renunciar do seu ofício ao que tentar resolvê-lo diante da crise que acarreta. É assim, por exemplo, que n testemunhamos nos mais diversos órgãos da sociedade.

A segunda condição é aceitar os sofrimentos do dia-a-dia advindas da missão confiada por Cristo, isto é, “tomar a sua cruz” (Mt, 16, 24). A onda dominante do sensacionalismo, do emocionalismo, e do sentimentalismo faz o homem moderno querer constantemente fugir do seu sofrimento. Isso do ponto de vista da convivência aproxima muito da atitude de Pedro quando almeja defender o seu Mestre de qualquer sofrimento, exclamando: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca aconteça!” (Mt, 16, 22).

Encontramos muito atitudes semelhantes quando, numa atitude de defesa, o funcionário protege o chefe; a mãe com o filho para que ele não chore e assim por diante.

A terceira e última condição é seguir Jesus (Mt, 16, 24). Pode ser que tenha pessoas que vivam renunciando a si mesmo, que sofra as “cruzes da vida” e não siga Jesus. Pode ser que elas desempenhem uma função assistencial na sociedade sem que viva o evangelho, ou que não O tenham como referencial e isso, não é seguir Jesus. Segui-lo é deixar seduzir-se pela suas palavras, perdendo a própria vida para este mundo, mas ganhando a retribuição de acordo com a sua conduta (Mt, 16, 27). Enfim, sentir, mesmo diante da cruz, a presença de Deus como um “fogo ardente” interior que impulsiona e motiva a não desistir (Cf. Jr, 20, 9).

O verdadeiro seguidor, o discípulo fiel, de Jesus é, portanto, aquele conformado ao sofrimento cristão o qual inspira compaixão. Não subsistia a Igreja até hoje se ela não tivesse, por base, o sangue de muitos mártires derramados pelo “lenho da cruz”. Por esta razão, deve-se desconfiar dela quando oferece aos seus ouvintes apenas conforto e a prosperidade material, por isso, a verdade da Igreja de Cristo se caracteriza em assumir as dores e os sofrimentos de cada um dos seus filhos.

Por Wagner Carvalho - Seminarista do Quarto Ano de Teologia - Seminário Maior em Teresina – PI

1 comentários :

Anônimo disse...

COMO é BOM serguir o NOSSO SENHOR JESUS CRISTO eu me sinto FELIZ por DEUS me te escolhida p/ SERVI-LO, ELE sempre desmostrou o seu AMOR por vc na CRUZ do CALVÁRIO dando a SUA VIDA por nós . JESUS é ÚNICO caminho para levar ao PAI , filho vcé ESPECIAL PARA MIM .. ACEITER O MEU FILHO JESUS no seu CORAÇÃO , pois ser vc ACEITAR eu TE SUSTENTARAI COM tdo MEU AMOR
te AMOR DEMAIS.....

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