20 de junho de 2021

Pe. Flavio Santiago celebrou 25 anos de ordenação sacerdotal na Paróquia do Junco



Foi realizado na noite do último sábado (19/06), na Matriz de São Francisco de Assis, a Missa de Ação de Graças pelos 25 anos de Vida Sacerdotal do Padre Flavio Santiago.

A celebração Atendeu a todos os protocolos de segurança exigidos pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde.

Em sua homilia o Pe. Flavio Santiago, ressalta a satisfação de está celebrando os 25 anos de sacerdócio na Paróquia do Junco.


Eu incluo uma graça de poder celebrar junto com vocês nesta comunidade onde que pela primeira vez, eu fui pároco os meus 25 anos de sacerdócio, por que não se chega a 25 anos de Padre sozinho, mais só em caravanas, e eu agradeço a Deus que ele sempre colocou no meu percurso sacerdotal tantas pessoas, começando pela minha família e irmãos, e chegando aqueles colaboradores e colaboradores mais próximos, muitos de aqui presentes me ajudaram quando eu trabalhei nesta comunidade, meu coração hoje é grato ,. Então seu eu digo graças a Deus, a vocês tenho obrigação de dizer “Muito obrigado”, porque eu sou muito grato a Paróquia do Junco, que me ensinou como é que se torna o animador dos animadores ”. 


Flávio Santigo faz um relato após a Celebração sobre os 25 anos de sacerdócio

Celebrei no dia 19/06, junto com a comunidade do Bairro Junco, Paróquia São Francisco de Assis, em Picos-PI os meus 25 anos de vivência do ministério presbiteral.

A bela liturgia de ação de graças fez-me recordar o dia que fui ordenado diácono, 16 de junho de 1985, quando a matriz atual de São Francisco de Assis ainda se encontrava em construção e também o dia em que fui ordenado sacerdote, pela imposição das mãos do então bispo diocesano, Dom Augusto Alves da Rocha, em uma manhã do dia 09 de junho de 1986, na Igreja Catedral Nossa Senhora dos Remédios.

Durante a celebração foram emergindo a recordação de tantas pessoas que marcaram o meu percurso sacerdotal e recordo algumas: Sr. Assunção, meu padrinho de crisma Pedro Paulo, dona Severina Sampaio, Wilma Catão, Márcia Solano e tanta, tantas outras pessoas que se unirem a mim, seja como colaboradores ou como amigo, ao longo destes 25 anos de vida sacerdotal.

Inspirando-me nas leituras e orações do 12º. Domingo Comum cantei e rezei em ação de graças a Deus, autor de todos os dons, porque ele é bom (Sl 106) e tomando para a minha pessoa o que o apóstolo Paulo afirmava na 2ª. leitura “... que os vivos não vivam para si, mais para Cristo” (1Cor 5,15) renovei a minha vocação sacerdotal confiando-me na presença de Jesus, que acalma como tempestades da vida (Mc 4, 35-41) e nos impulsiona sermos fiéis a Ele, a Igreja e ao povo de Deus, expressando particular solicitude pelo mais vulneráveis.

Celebrar o jubileu de prata sacerdotal junto aos amigos da Paróquia do Junco foi um momento de retornar às origens da minha vocação, um convite a olhar os anos vindouros com confiança em Deus e na escravidão de tantas pessoas que Jesus, Senhor da messe e pastor do rebanho, suscitou ao longo do meu percurso sacerdotal.

Muito obrigado a todos!

A celebração foi transmitida ao vivo pelo canal do you tube da Paróquia. ”SÃO FRANCISCO DE ASSIS JUNCO”.



Matéria: PASCOM JUNCO



 

 

 

 

 

31 de maio de 2021

Encerramento do Mês Mariano

Nesta segunda-feira(31/05), ás 19hs, acontece a Missa da Coroação de Nossa Senhora de Fátima, na igreja Matriz de São Francisco de Assis no bairro Junco- Picos-PI.

Obs: Para os que desejarem participar da Missa da Coroação de Nossa Senhora de Fátima, acessem o aplicativo.

App: Agenda Missas - Paróquia São Francisco de Assis

Segue o Link
Bem vindos e Bem vindas!




Matéria: PASCOM JUNCO

21 de abril de 2021

A Páscoa no Evangelho de João


Percebemos que as Sagradas Escrituras abordam sobre Jesus de Nazaré em seu Novo Testamento, apresentado nos quatro evangelhos, sendo três conhecidos como sinóticos, Mateus, Marcos e Lucas, intitulados assim, pois apresentam uma visão correlacionada entre a pessoa de Jesus, ou seja, por meio deles temos uma sinopse, uma síntese sobre a vivencia e o percurso de Jesus, desde seu nascimento, morte e ressurreição.

Já no evangelho de João temos um modo próprio de perceber sobre Jesus e os acontecimentos. Notamos que a comunidade joanina é uma comunidade que desenvolve sua identidade, passando por momentos de dura polemica com a igreja (casa de reunião) e que se demonstra aberta para os outros grupos, por exemplo, os samaritanos. Iremos refletir sobre a o sentido da Páscoa abordado pelo evangelho de João.

Dentre as festas judaicas, das bodas, pentecostes, tabernáculos, dedicação, temos a festa da Páscoa como a mais significativa. Por meio dela se cultiva a memória que identifica Israel como povo de Deus, desde sua libertação como povo escravo pelos egípcios. Temos nesta festa a inscrição da memória do êxodo, onde Deus liberta o seu povo. Em Ex 12, 1- 51, encontramos a lei para que a festa seja cultivada de geração em geração, para que o povo de Israel perpetue a consciência de que Deus está ao seu lado.

Páscoa significa “passagem”. A sua origem está presente em duas vertentes, a saber: primeiramente a dos pastores, que é celebrada com a imolação de um cordeiro, e em segundo lugar a dos agricultores, que é celebrada com o pão sem fermento. Inicialmente a Páscoa celebra (Ex 11 – 12), onde temos o episodio em que houve a noite em que o anjo da morte passou pelo Egito e matou todas as crianças primogênitas onde a porta da casa não estava com o sinal do sangue do cordeiro. Com a saída do povo de Israel do Egito, temos um novo significado, onde passou a ser a festa celebrada pela libertação do povo da escravidão, realizada por Deus através de seu servo Moisés.

O evangelho de João nos apresenta noticias de três páscoas, em que ele denomina páscoa dos “judeus”, onde Jesus revela uma forma de comportamento distinta em cada uma delas. Essas três páscoas apresentadas, são: primeira páscoa do inicio da missão; segunda páscoa do ano seguinte; e, a terceira páscoa, em Jerusalém.

Na primeira Páscoa, do inicio da missão. Encontrada em João 2, 13 -22, onde Jesus se faz presente na festa da Páscoa, onde demonstra indignação com o modo de celebração assim com a estrutura montada e com o lugar. A páscoa passa a ser utilizada pelas autoridades como forma de exploração para uma nova escravidão, onde há uma exploração dos peregrinos em função da pratica de um ritual. Aqui fica evidente pelo ato de Jesus ao repelir o comercio no Templo, que existiu uma adulteração da Páscoa praticada pelas autoridades de seu tempo.

Na segunda Páscoa, intitulada como Páscoa do ano seguinte, temos Jesus que toma outra atitude em relação ao ano anterior, ou seja, ele não vai celebrar a Páscoa em Jerusalém, e a celebra com a multidão às margens do mar da Galileia (Jo 6, 1- 13). Sem templos e sem as exigências estabelecidas pelas autoridades estabelecidas, Jesus celebra uma nova Páscoa. Aqui encontramos uma partilha de vida. Esta acontece nas margens do mar da Galileia, onde temos a expressão do dom da partilha. Em João 6, 5, temos “Levantando os olhos e vendo a grande multidão que a Ele acorria, disse a Filipe ‘ Onde compraremos pão para que eles comam?”. Não é que Jesus não tinha consciência do que estava acontecendo, mas o mesmo chama os discípulos em um método didático e pedagógico para um compromisso dos discípulos para a responsabilidade para com o povo. Ao encontrar apenas alguns pães e peixes, notamos que Jesus organiza o povo e ali acontece o milagre da multiplicação dos pães. Quando existe partilha e a participação entre as pessoas e Deus, o melhor (milagre) acontece. Aqui pontuamos o papel da equipe de liturgia, que é de fazer com que aconteça a celebração da vida (partilha e serviço), da comunidade hodierna.

Por fim, apresentamos a terceira Páscoa, em Jerusalém, onde Jesus é entregue e crucificado. Jesus vai para Jerusalém para celebrar a sua própria Páscoa. Há exatos seis dias antes, Jesus havia celebrado em Betânia, com Marta, Maria e Lázaro, quando foi com um dia antes ele celebrou a ceia, com os discípulos já em Jerusalém, onde apresentou uma irruptura no modo de celebrar com a atitude do lava pés.

Assim, a Páscoa de Jesus ganha um novo significado, em que celebra-la é entregar a própria vida em resgate da humanidade. Deixa de ser uma mera lembrança, pois lembrar não tem poder de fazer história, passando a ser um acontecimento. O método de Jesus é prepara os discípulos para a Páscoa que Deus quer, demonstrando o significado da Páscoa em que está na última e definitiva passagem da morte e do pecado para a vida, e vida em abundância que não tem fim.

Refletir sobre a Páscoa, nos fornece uma amplitude sobre o conhecimento do cristianismo, tendo em vista que o Novo Testamento está conectado com o Antigo Testamento. A páscoa é passagem do velho para o novo, é transformação e esta só pode ser feita por uma adesão concreta a Jesus de Nazaré.

 

(Ricardo de Moura Borges – graduando em Bacharelado em Teologia Católica)

 

13 de abril de 2021

Reflexões acerca do Salmo 03



                                                                                   
Mas tu, Senhor, és o escudo que me protege;

és a minha glória e me fazes andar de cabeça erguida.

(Salmo 3, 3)

Os salmos falam profundamente a nossa alma, são pontos de reflexões inerentes ao nosso existir. Afinal, quem de nós nunca passou por momentos de felicidade ou de tristeza na vida? Portanto, nos textos dos salmos encontramos conforto para todas as circunstancias vivenciais. Por isso, os judeus e a igreja cristã ora os salmos constantemente, quer sejam em forma de cantos ou de leituras. Esta experiência é muito interessante e passa a ser fundamental quando vamos adentrando na sua leitura.

O salmo 3 expressa um momento de aflição, onde o sujeito está aflito por diversas perseguições dada pela situação de pecado, ou por inimigos opressores que não o deixam realizar o projeto de Deus, exercendo a sua liberdade. Não recorrendo a mãos humanas, o autor recorre a oração ao Deus Onipotente, que tudo vê, tudo sabe e que em sua misericórdia cuida de todos os que o buscam.

A confiança em Deus desperta o sentimento de esperança que já se concretiza quando o mesmo não se abate frente aos problemas que a vida lhe apresenta, pois a certeza em seu coração brota nas palavras “Ao Senhor clamo em alta voz, e do seu santo monte ele me responde (v.4)”. Em muitos momentos pensamos que Deus está muito longe de nossa realidade, ou que se encontra marcado a se apresentar por meio de fórmulas mágicas ou de apresentação de inúmeros sacrifícios, mas o que Ele quer é uma alma penitente, que busque a sua misericórdia.

É na banalidade do nosso existir que Ele está presente, o salmista afirma quando diz: “Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém (v.5)”. O autor nos mostra que nada nos pertence, e de que quão grande é o Senhor em nos oferecer o dom da vida, portanto, agradecer é de fundamental importância, tanto pelo deitar como pelo levantar, quanto pela família, pelo sol que nasce, pelos amigos, enfim, por tudo o que nos acontece.

Essa confiança nos motiva a perceber que Deus é presente de tal forma que nos mostra o caminho que devemos seguir. Este caminho nunca é fechado tendo em vista que mesmo tendo errado, ou se distanciado dos planos de Deus por meio do pecado, o ser humano tem a possibilidade de entregar-se constantemente a busca pelos caminhos de Deus.

É o ser humano que vai conseguir por suas próprias forças, aliando-se unicamente aos meios humanos? Confortado o salmista continua: “Não me assustam os milhares que me cercam (v.5)”, pois a sua confiança está em Deus, que dá a possibilidade de enfrentar os problemas de cabeça erguida. E quantas vezes na vida, desanimamos, tendemos a voltar para traz ou pensar em encerrar tudo, pois aos nossos olhos não existe mais saída para os problemas. Há quem diga que o tempo resolve tudo, e não deixamos de concordar com tal proposição, mas o que o salmista nos convida é nos abandonarmos na confiança do Senhor do Tempo, ou seja, buscar a Deus em todos os momentos, agradecer, orar, refletir e se abandonar ao seu amor incondicional.

Esse abandonar nas mãos de Deus requer uma práxis de fundamental importância, a saber a oração. O salmista ora dizendo: “Levanta-te, Senhor! Salva-me, Deus meu! Quebra o queixo de todos os meus inimigos; arrebenta os dentes dos ímpios. (v.6)”. Deus sabe o que se passa com cada um de nós, mas indica o caminho de que é necessário estabelecer uma comunhão com Ele, caso queiramos segui-lo, desta maneira o salmista poderia muito bem se calar, mas faz o contrário, ora e ora com fervor e tremor. A segunda parte do versículo nos assusta, mas demonstra que sua alma está aflita por tantas provações que o mesmo passa, e de que a justiça perfeita não cabe a mão humana, mas suplica ao Senhor que cuide de seus inimigos (aqui pontuamos a existência dos inimigos carnais e espirituais, que trataremos em outra reflexões).

A proximidade do salmista nos ensina que Deus é um Deus próximo que escuta a nossa oração. Ele diz: “Salva-me, Deus meu”, não é o Deus distante que mora em regiões inacessíveis, mas é o Deus de Isaac, Jacó, Moises, ou seja, o vínculo do salmista foi estabelecido por uma comunhão por meio da oração e de suas práticas cotidianas em busca constante ao Senhor.

O final do salmo nos surpreende ao declarar que: “Do Senhor vem o livramento. A tua bênção está sobre o teu povo. (v.8), pois nos mostra que não é por nossas forças, nem pelos meios unicamente humanos que virá um livramento diante dos problemas, mas é Deus que cuida do seu povo, e da vida de cada um de nós.

A lição do salmista é importantíssima pois apresenta o meio para buscarmos a Deus, que é tão simples, mas que em muitos momentos nos distanciamos, ou seja, a oração, que deve constante. Como salientamos no inicio do texto, não é à toa que os salmos foram escritos há muitos séculos atrás, mas que se fazem presente na vida da Igreja, não como meros textos que são repetidos nas orações litúrgicas, mas que na liturgia e nas reflexões pessoais encontramos um meio para atingir o encontro pessoal com o Criador.

Assim, finalizamos essa breve reflexão acerca do salmo três com o convite a lermos os salmos, com a mesma intensidade em que saboreamos um bom fruto. Como é bom degustar um saboroso fruto, assim como é deleitoso percebemos o quanto os salmos se fazem presentes nos apontando uma comunhão com Deus em nosso existir.

 

(Ricardo de Moura Borges – graduando em bacharelado em Teologia Católica)

 

 

9 de abril de 2021

A Ressurreição de Jesus – Breve reflexão

 

A morte é um momento em que incomoda a nossa existência, nos trazendo angustia, medo e reflexão. Os discípulos de Jesus ao verem a crucificação do mestre, ficaram cheios de medo, pavor, e muito triste. Mas eis que Cristo vence a morte, e nos convida para uma vida nova. Neste breve texto iremos refletir sobre dois pontos: primeiro sobre quem é Cristo em nossa vida e como Ele nos traz o anúncio de uma vida nova, que vence a barreira da morte; em um segundo momento nos indagamos quem são as pessoas de nossas vidas que nos trazem ressurreição, ou seja, quem são as pessoas que agradecemos constantemente pela sua existência, por serem portas anunciadoras do Cristo Ressuscitado em nossas vidas.

 Os evangelhos nos apresentam a cena da Ressurreição como um momento único, impactante e que reacende a esperança dos discípulos. A igreja celebra a Paixão, morte e ressurreição do Senhor, e nos convida a reacendermos as nossas motivações internas e externas, tendo em vista que Cristo após a Ressurreição nos garantiu que enviaria o Espírito Paraclito, o advogado intercessor. Por isso, que celebrar a Páscoa de Jesus se dá num período de cinquenta dias, que é a quantidade de dias em que houve o Pentecostes, ou seja, a descida do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos no cenáculo. Aqui abrimos um parênteses, onde em nossa crisma recebemos os dons do Espirito Santo de Deus.

 O nosso processo de catequese é continuo onde Jesus se faz presente cada dia em nossas vidas, a partir de nossos momentos mais felizes, como nos momentos angustiantes de nosso existir. A pergunta sobre quem é Jesus em nossas vidas, é central nos evangelhos. O evangelho de Marcos, pontua essa questão como a central, e assim atualizamos para a nossa vida hodierna, onde diante da vida, colocamos Jesus como centro e fonte de nosso existir. Na instituição Igreja, recebemos a catequese, participamos das celebrações e recebemos os sacramentos, onde o fator oração pessoal e o verdadeiro encontro com Jesus se faz de fundamental importância. É este convite que Cristo nos faz em cada passagem do Evangelho, convidando-nos a Segui-lo.

 Muitas das vezes, confundimos o seguimento, como se fosse apenas algo separado do nosso trabalho, família, amigos e outros meios sociais, separando-se de tudo e de todos e morando em um mosteiro isolado. Mas a missão em que Cristo nos convida é justamente de procura-lo constantemente, em todos os meios sociais em que vivemos. Salientamos que a vocação de separa-se e viver uma vida de inteira entrega é louvável e fundamental, tendo em vista que temos a vocação sacerdotal, ou de irmãos consagrados ao Senhor, mas inteiramos que em nossas humildes comunidades e espaços sociais diversos, somos convidados a sermos sal e luz do mundo.

 Neste domingo de Páscoa, uma das reflexões que sobreveio a mente foi: quem são as pessoas que são sinal de ressurreição de Cristo em nossas vidas? Ora, é uma pergunta muito profunda, tendo em vista que Jesus não é alguém distante de nossa realidade, mas que faz parte de nosso existir. Somos imbuídos de fé, esperança e desejo de experimentar as glórias da ressurreição. Sendo pecadores, temos medo, angustias, aflições, nos alegramos ou nos felicitamos com coisas supérfluas, mas no fim das contas, temos um desejo que paira em nosso interior que se dobra ao desconhecido, eis a busca pelo Senhor, e pelo sentido da vida.

 Deus ao resgatar o ser humano do pecado, entregou seu filho único para nos resgatar do pecado. Nascemos com o pecado original dado por Adão, e Cristo é o novo Adão que assumiu a condição humana e se igualou a nós, menos no pecado. Portanto, Deus se fez homem, morou em uma região geográfica, teve uma família, amigos, trabalho e assumiu a missão de pregar a boa nova e nos convidar ao Reino de Deus. Assim refletimos, quem são aqueles que ao nosso redor nos causam momentos de ressurreição frente a morte (arrependimento de nossos pecados). Poderíamos citar inúmeras pessoas que são instrumentos de Deus e nos motivam fervorosamente para assumir a Cruz de Cristo e não parar apenas no calvário, mas buscar uma vida nova em Cristo.

 Desta maneira salientamos o quanto em nossa fragilidade, temos o amor de Deus que se faz presente em nosso breve existir, e que o convite a mudança e a passagem da morte para a ressurreição é constante em nossa vida. Não somos nem só erros como acertos, mas Cristo nos chama constantemente a fazermos um encontro pessoal com Ele, a fim de agradecermos constantemente o seu amor por nós.

Sejamos gratos a todos aqueles que se apresentam em nossa vida como sinal de Ressurreição em nossas vidas, e oremos uns pelos outros, com a finalidade de encontramos o Cristo Ressuscitado no outro que se faz presente em nosso dia a dia.

 

(Ricardo de Moura Borges – Graduando em Bacharelado em Teologia Católica)