5 de outubro de 2021

39º festa de São Francisco de Assis é encerrada no Bairro Junco em Picos-PI


Encerrou na noite desta segunda-feira (4) de outubro, a 39ª festa de São Francisco de Assis, no bairro Junco em Picos. Com o tema “Irmão Francisco, ajuda-nos a restaurar a Igreja de Cristo em tempos de pandemia”, o festejo contou com 10 dias de celebrações.


A programação dos festejos teve início no dia (25) de setembro, com a alvorada festiva, às 5h da manhã, em seguida, hasteamento da bandeira de São Francisco e novena missa, às 6h. No mesmo dia, houve novena e missa, às 19h.

Durante toda a programação, que aconteceu entre os dias 25 de setembro e 3 de outubro, houve duas missas por dia, sendo uma às 06h00 e a outra às 19h00. Entre esse período, todos os dias, às 12h foi realizado o ofício de São Francisco.

O encerramento dos festejos de São Francisco de Assis aconteceu neste dia (4) de outubro. Devido a pandemia da COVID-19 foram realizadas seis missas ao longo do dia, sendo as duas primeiras, às 5h e 07h30 da manhã, presididas pelo Bispo Diocesano, Dom Plínio Luiz e as demais missas, às 9h30, 12h, 16h e às 19h aconteceu a missa de enceramento, presidida pelo pároco da Paróquia, padre Sebastião Santos.


Mesmo em meio a uma pandemia, vários féis se reuniram para participar da missa solene a São Francisco de Assis, às 7h30 da manhã, debaixo de um sol quente, mostrando a sua fé em Deus e sua admiração ao Santo Padroeiro São Francisco de Assis.  

Ao final da missa, o padre Sebastião agradeceu a todos pela participação durante os 10 dias de festejo em honra a São Francisco de Assis, “  ........)

Durante toda a programação, a igreja orientou os fiéis para que permanecessem nos locais previamente determinados, que trouxessem suas garrafinhas com água potável, trouxessem também, um frasco de álcool gel 70%, que mantivessem o distanciamento social, que usassem a máscara protetiva em tempo integral e evitassem cumprimentos físicos. seguindo todas as normas de segurança exigida palas organizações da saúde, por conta da pandemia ocasionada pela Covid-19.

Matéria: Pascom Junco 


FOTOS DOS 10 DIAS DOS FESTEJOS DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS





1 de outubro de 2021

Paróquia do Junco realiza o “Tradicional Leilão” de São Francisco de Assis


Neste sábado (02/10), será realizada o Tradicional Leilão de São Francisco de Assis na paróquia do bairro Junco em Picos, após a novena/missa.

 

O coordenador do leilão, Jefferson Lima, ressalta que este ano haverá novidade para melhor atender o público.

Este ano, além do tradicional leilão presencial, vamos também antecipar as vendas (arremate) joias. As pessoas,  podem adquirir suas joias através do WhatsApp por um valor menor do que no leilão presencial. Nós sabemos que nesse tempo de pandemia não está fácil para nossas famílias, principalmente na questão financeira. E com isso, a equipe do leilão pensou em fazer essa joia antecipada", disse Jefferson Lima.

Jefferson Lima ressaltou que no leilão antecipado será disponível, assados, galinhas cheia, tortas,  bolos e roscas.

"Não vai ser leilão online , vai ter alguns fleches ao vivo durante o leilão presencial. Quem antecipar a aquisição de suas joias podem buscar na secretaria a partir das 16h00 no sábado", ressaltou Jefferson Lima.

Lembrando, que as pessoas que desejar doar joias para o leilão presencial, podem entregar na secretaria da paróquia de São Francisco de Assis no Junco.

O festejo de São Francisco de Assis no bairro Junco em Picos, iniciou no último sábado 25 de setembro, e segue até dia 04 de outubro.

Telefone para contato (WhatsApp) 3422-4262 das 08h00 às 13h00.


Confira abaixo o convite e o valor dos produtos vendidos antecipado




Fonte: Portalr10

Matéria: Pascom Junco

 

20 de junho de 2021

Pe. Flavio Santiago celebrou 25 anos de ordenação sacerdotal na Paróquia do Junco



Foi realizado na noite do último sábado (19/06), na Matriz de São Francisco de Assis, a Missa de Ação de Graças pelos 25 anos de Vida Sacerdotal do Padre Flavio Santiago.

A celebração Atendeu a todos os protocolos de segurança exigidos pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde.

Em sua homilia o Pe. Flavio Santiago, ressalta a satisfação de está celebrando os 25 anos de sacerdócio na Paróquia do Junco.


Eu incluo uma graça de poder celebrar junto com vocês nesta comunidade onde que pela primeira vez, eu fui pároco os meus 25 anos de sacerdócio, por que não se chega a 25 anos de Padre sozinho, mais só em caravanas, e eu agradeço a Deus que ele sempre colocou no meu percurso sacerdotal tantas pessoas, começando pela minha família e irmãos, e chegando aqueles colaboradores e colaboradores mais próximos, muitos de aqui presentes me ajudaram quando eu trabalhei nesta comunidade, meu coração hoje é grato ,. Então seu eu digo graças a Deus, a vocês tenho obrigação de dizer “Muito obrigado”, porque eu sou muito grato a Paróquia do Junco, que me ensinou como é que se torna o animador dos animadores ”. 


Flávio Santigo faz um relato após a Celebração sobre os 25 anos de sacerdócio

Celebrei no dia 19/06, junto com a comunidade do Bairro Junco, Paróquia São Francisco de Assis, em Picos-PI os meus 25 anos de vivência do ministério presbiteral.

A bela liturgia de ação de graças fez-me recordar o dia que fui ordenado diácono, 16 de junho de 1985, quando a matriz atual de São Francisco de Assis ainda se encontrava em construção e também o dia em que fui ordenado sacerdote, pela imposição das mãos do então bispo diocesano, Dom Augusto Alves da Rocha, em uma manhã do dia 09 de junho de 1986, na Igreja Catedral Nossa Senhora dos Remédios.

Durante a celebração foram emergindo a recordação de tantas pessoas que marcaram o meu percurso sacerdotal e recordo algumas: Sr. Assunção, meu padrinho de crisma Pedro Paulo, dona Severina Sampaio, Wilma Catão, Márcia Solano e tanta, tantas outras pessoas que se unirem a mim, seja como colaboradores ou como amigo, ao longo destes 25 anos de vida sacerdotal.

Inspirando-me nas leituras e orações do 12º. Domingo Comum cantei e rezei em ação de graças a Deus, autor de todos os dons, porque ele é bom (Sl 106) e tomando para a minha pessoa o que o apóstolo Paulo afirmava na 2ª. leitura “... que os vivos não vivam para si, mais para Cristo” (1Cor 5,15) renovei a minha vocação sacerdotal confiando-me na presença de Jesus, que acalma como tempestades da vida (Mc 4, 35-41) e nos impulsiona sermos fiéis a Ele, a Igreja e ao povo de Deus, expressando particular solicitude pelo mais vulneráveis.

Celebrar o jubileu de prata sacerdotal junto aos amigos da Paróquia do Junco foi um momento de retornar às origens da minha vocação, um convite a olhar os anos vindouros com confiança em Deus e na escravidão de tantas pessoas que Jesus, Senhor da messe e pastor do rebanho, suscitou ao longo do meu percurso sacerdotal.

Muito obrigado a todos!

A celebração foi transmitida ao vivo pelo canal do you tube da Paróquia. ”SÃO FRANCISCO DE ASSIS JUNCO”.



Matéria: PASCOM JUNCO



 

 

 

 

 

31 de maio de 2021

Encerramento do Mês Mariano

Nesta segunda-feira(31/05), ás 19hs, acontece a Missa da Coroação de Nossa Senhora de Fátima, na igreja Matriz de São Francisco de Assis no bairro Junco- Picos-PI.

Obs: Para os que desejarem participar da Missa da Coroação de Nossa Senhora de Fátima, acessem o aplicativo.

App: Agenda Missas - Paróquia São Francisco de Assis

Segue o Link
Bem vindos e Bem vindas!




Matéria: PASCOM JUNCO

21 de abril de 2021

A Páscoa no Evangelho de João


Percebemos que as Sagradas Escrituras abordam sobre Jesus de Nazaré em seu Novo Testamento, apresentado nos quatro evangelhos, sendo três conhecidos como sinóticos, Mateus, Marcos e Lucas, intitulados assim, pois apresentam uma visão correlacionada entre a pessoa de Jesus, ou seja, por meio deles temos uma sinopse, uma síntese sobre a vivencia e o percurso de Jesus, desde seu nascimento, morte e ressurreição.

Já no evangelho de João temos um modo próprio de perceber sobre Jesus e os acontecimentos. Notamos que a comunidade joanina é uma comunidade que desenvolve sua identidade, passando por momentos de dura polemica com a igreja (casa de reunião) e que se demonstra aberta para os outros grupos, por exemplo, os samaritanos. Iremos refletir sobre a o sentido da Páscoa abordado pelo evangelho de João.

Dentre as festas judaicas, das bodas, pentecostes, tabernáculos, dedicação, temos a festa da Páscoa como a mais significativa. Por meio dela se cultiva a memória que identifica Israel como povo de Deus, desde sua libertação como povo escravo pelos egípcios. Temos nesta festa a inscrição da memória do êxodo, onde Deus liberta o seu povo. Em Ex 12, 1- 51, encontramos a lei para que a festa seja cultivada de geração em geração, para que o povo de Israel perpetue a consciência de que Deus está ao seu lado.

Páscoa significa “passagem”. A sua origem está presente em duas vertentes, a saber: primeiramente a dos pastores, que é celebrada com a imolação de um cordeiro, e em segundo lugar a dos agricultores, que é celebrada com o pão sem fermento. Inicialmente a Páscoa celebra (Ex 11 – 12), onde temos o episodio em que houve a noite em que o anjo da morte passou pelo Egito e matou todas as crianças primogênitas onde a porta da casa não estava com o sinal do sangue do cordeiro. Com a saída do povo de Israel do Egito, temos um novo significado, onde passou a ser a festa celebrada pela libertação do povo da escravidão, realizada por Deus através de seu servo Moisés.

O evangelho de João nos apresenta noticias de três páscoas, em que ele denomina páscoa dos “judeus”, onde Jesus revela uma forma de comportamento distinta em cada uma delas. Essas três páscoas apresentadas, são: primeira páscoa do inicio da missão; segunda páscoa do ano seguinte; e, a terceira páscoa, em Jerusalém.

Na primeira Páscoa, do inicio da missão. Encontrada em João 2, 13 -22, onde Jesus se faz presente na festa da Páscoa, onde demonstra indignação com o modo de celebração assim com a estrutura montada e com o lugar. A páscoa passa a ser utilizada pelas autoridades como forma de exploração para uma nova escravidão, onde há uma exploração dos peregrinos em função da pratica de um ritual. Aqui fica evidente pelo ato de Jesus ao repelir o comercio no Templo, que existiu uma adulteração da Páscoa praticada pelas autoridades de seu tempo.

Na segunda Páscoa, intitulada como Páscoa do ano seguinte, temos Jesus que toma outra atitude em relação ao ano anterior, ou seja, ele não vai celebrar a Páscoa em Jerusalém, e a celebra com a multidão às margens do mar da Galileia (Jo 6, 1- 13). Sem templos e sem as exigências estabelecidas pelas autoridades estabelecidas, Jesus celebra uma nova Páscoa. Aqui encontramos uma partilha de vida. Esta acontece nas margens do mar da Galileia, onde temos a expressão do dom da partilha. Em João 6, 5, temos “Levantando os olhos e vendo a grande multidão que a Ele acorria, disse a Filipe ‘ Onde compraremos pão para que eles comam?”. Não é que Jesus não tinha consciência do que estava acontecendo, mas o mesmo chama os discípulos em um método didático e pedagógico para um compromisso dos discípulos para a responsabilidade para com o povo. Ao encontrar apenas alguns pães e peixes, notamos que Jesus organiza o povo e ali acontece o milagre da multiplicação dos pães. Quando existe partilha e a participação entre as pessoas e Deus, o melhor (milagre) acontece. Aqui pontuamos o papel da equipe de liturgia, que é de fazer com que aconteça a celebração da vida (partilha e serviço), da comunidade hodierna.

Por fim, apresentamos a terceira Páscoa, em Jerusalém, onde Jesus é entregue e crucificado. Jesus vai para Jerusalém para celebrar a sua própria Páscoa. Há exatos seis dias antes, Jesus havia celebrado em Betânia, com Marta, Maria e Lázaro, quando foi com um dia antes ele celebrou a ceia, com os discípulos já em Jerusalém, onde apresentou uma irruptura no modo de celebrar com a atitude do lava pés.

Assim, a Páscoa de Jesus ganha um novo significado, em que celebra-la é entregar a própria vida em resgate da humanidade. Deixa de ser uma mera lembrança, pois lembrar não tem poder de fazer história, passando a ser um acontecimento. O método de Jesus é prepara os discípulos para a Páscoa que Deus quer, demonstrando o significado da Páscoa em que está na última e definitiva passagem da morte e do pecado para a vida, e vida em abundância que não tem fim.

Refletir sobre a Páscoa, nos fornece uma amplitude sobre o conhecimento do cristianismo, tendo em vista que o Novo Testamento está conectado com o Antigo Testamento. A páscoa é passagem do velho para o novo, é transformação e esta só pode ser feita por uma adesão concreta a Jesus de Nazaré.

 

(Ricardo de Moura Borges – graduando em Bacharelado em Teologia Católica)